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sábado, 25 de agosto de 2012

A Máquina de Rube Goldberg

Ciao!

Máquina de Rube Goldberg é um termo utilizado para referenciar uma engenhoca complexa criada para realizar uma tarefa simples, normalmente baseada em reação em cadeia. Este nome foi dado em homenagem cartunista e inventor Rube Goldberg, falecido no ano em que nasci, com 87 anos.
As Invenções de Rube Goldberg

Recentemente, tive uma aula de Marcenaria Naval com Charles Watson que, no início, apresentou um vídeo da dupla Peter Fischli e David Weiss chamado Der Lauf Der Dinge / The Way Things Go. Fiquei fascinado e fui pesquisar, e me deparei com a Máquina de Rube Goldberg e com referências a Fischli & Weiss, à Banda OK Go e até a um comercial da HONDA. Vale a pena assistir (o último vídeo é longo):






Ciao!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Antes e Depois

Ciao!

Após um ano de sol e chuva, os armários do terraço (o novo, que eu construí, e os antigos, sob a pia) sofreram muito desgaste e precisaram de uma boa reforma. Para dar uma alegria ao espaço, resolvemos pintar o murinho do terraço de amarelo e fizemos uma brincadeira em amarelo e azul com as portas dos armários. Segue o resultado :

ANTES
DEPOIS

Ciao!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mesinha Cabo Frio

Ciao!

Reciclar para criar mobiliário nem sempre significa utilizar madeira de demolição ou compensado. Aproveitar as sobras de outros trabalhos também pode ser considerado reciclagem, o importante é não desperdiçar nada.

Com algumas sobras de madeira lá do Atelier, juntamente com antigas mãos-francesas de ferro que vieram de Minas Gerais, resolvi juntar os pedaços e fazer uma mesinha lá para a casinha de Cabo Frio.  

As mãos-francesas de ferro não eram, exatamente, do tamanho ideal, mas fiz questão de utilizá-las para dar força à estrutura da peça. O segredo para que todas as peças ficassem juntas, fortes e bem conectadas ... eu não conto!

Abaixo, o resultado :

O tampo de mármore bege bahia ...

... "conversou" bem com a madeira e com o ferro.
A propósito : a mesinha se chama Cabo Frio porque foi inteiramente concebida lá, com o apoio e a companhia do meu querido pai!

Ciao!

Sítio Burle Marx

Ciao! 

Para quem nunca esteve neste paraíso, eu recomendo. E para quem já esteve, também. E se der, me chamem que eu vou junto.

Só conhecendo o sítio é possível ter noção da dimensão da obra e da vida de Roberto Burle Marx, paisagista, artista escultor e pintor, e colecionador de arte, desde a Arte Sacra à Arte Pré Colombiana, passando por cerâmicas do Vale do Jequitinhonha.

A visita é agendada para todos os dias, à exceção de Segundas, Domingos e Feriados, com horários às 09:30 e às 13:30. O passeio custa R$ 10,00 por pessoa e leva 2,5h, portanto, é imprescindível usar sapatos confortáveis, protetor solar, repelente e … fazer xixi antes.

Se for possível, vá de carro, pois ir de ônibus pode acabar em atraso e a visita começa no horário, com ou sem a presença de todos os inscritos. Mais informações no blog do sítio.

Agora, o passeio : começamos passando pela casa de pedra onde morou Guilherme Siegfried Marx, seu irmão e antigo co-proprietário do sítio.
Logo no estacionamento, somos recebidos por esta bela tumbeja!
A caminhada começa com a pithecolobium tortum, ou árvore jacaré.

A seguir a flor de jade...
... e as orquídeas...
... (esta dentro de um coquinho de sapucaia).

Depois, entramos no sombral Graziela Barroso (homenagem à Naturalista, a “1a. Dama da Botânica no Brasil”) para conhecer as mais variadas espécies de plantas :

comigo ninguém pode
musgo renda (renda portuguesa)
tinhorão
palmeira corypha
bastão do imperador
heliconia (ave do paraíso)
chifre de veado
pau ferro
Figueira centenária em jardim clássico de Burle Marx : diferentes tons de verdes e
folhagens com densidades diferentes sem, necessariamente, haver flor.
As agaves são originárias do México (tequilana, de onde se produz a tequila, sisalana de onde se extrai o sisal, polvo com o formato do molusco) e morrem assim que terminam de florescer; suas flores dão origem a outras plantas novas.
As eufórbias são comumente confundidas com os cactus, mas são da família das seringueiras, do aipim, ou seja, internamente possuem leite e não água.

Estas são somente algumas das plantas que existem no sítio. Ainda há uma enorme variedade que não publicarei aqui, para não perder a graça da visita e para o post não ficar imenso, como por exemplo :

- palmeira bismarckia;
- jasmim manga (flor cheirosa flor usada para fazer o colar havaiano);
- lança de São Jorge;
- espada de São Jorge;
- coité (fruto utilizado para fazer a cabaça do berimbau);
- ninféias (da mesma família das vitórias régias);

Ainda é possível conhecer a capela datada de 1681, os totens dos jardins, os fósseis descobertos no solo, as carrancas, os muros de pedras de demolição do centro do Rio de Janeiro. Em sua residência, pode-se apreciar sua enorme coleção de arte com obras a obras de Le Corbusier, Portinari (de quem foi assistente), Miguel dos Santos, em uma grande mistura de estilos.

Além do Atelier Casa (onde ele não chegou a habitar porque faleceu antes da conclusão da obra), que impressiona em termos de design e com uma decoração ímpar, há também um pavilhão chamado de Cozinha de Pedra, projeto de Haroldo Barroso e Rubens Breitman, que ganhou um prêmio do Instituto de Arquitetos do Brasil em 1963

Para finalizar, mais dois registros fotográficos :
xanthorrhoea (Austrália)
símbolo do sítio, a heliconia Burle Marx (ele encontrou cerca de 40 espécies, 23 levam seu nome)


Ciao!
fotos : Paulo Felipe Fucci

Cachepô

Ciao!

Um projeto de design deve trazer, além da beleza, a funcionalidade. Mas, também, não podemos nos esquecer da questão da sustentabiidade.

Abaixo, apresento um projeto que, utilizando madeira reciclada, produziu duas belas peças de mobiliário em marcenaria : um banco em formato de ampulheta (que lhe dá o nome : Banco Ampulheta) e um cachepô para vaso de plantas, tudo feito a partir de 17 placas de compensado. Para fazer a parte vazada do cachepô, foram extraídos os miolos em formato de discos e, estes, trabalhados com a grosa, formaram um banco. As placas quadradas, vazadas, formaram o cechepô.

Novamente, foi utilizado o acabamento diretamente no compensado, sem esconder a parte raiada desta madeira, pelo contrário, expondo-a como sendo a parte bela, a bossa, de ambas as peças.

Abaixo, seguem as fotos das peças finalizadas :

Cachepô

Banco Ampulheta

Ciao!

Casa de Rui Barbosa

Ciao!

Eu moro em frente à Casa de Rui Barbosa e, até hoje, só conhecia seus jardins, mas nunca havia entrado  na casa/museu. É impressionante o que se aprende simplesmente passeando por uma casa antiga assim, ainda mais esta, cheia de histórias e tão bem cuidada.

Antigamente, as residências eram espaçosas e funcionais, nada como as de hoje, apertadinhas, umas em cima das outras, sem nenhum conceito. Havia sala de almoço e sala de jantar. Havia sala de música! O quarto das crianças era próximo à criadagem, as crianças eram consideradas da mesma forma que a criadagem, ou seja, "nada". Não que isto seja um comportamento louvável, mas era um conceito que se seguia na época.

A quantidade de bibliotecas que a casa possui é invejável, com paredes guardando estantes de ponta a ponta e, nestas, livros do chão ao teto. Mobiliário belíssimo que apresentava, também, mesas e cadeiras de igual beleza. É sair de uma biblioteca e entrar em outra, umas maiores, outras menores, mas o mesmo estilo : muitas estantes, livros, mesas e cadeiras, um prato cheio para quem admira o charme das casas e da mobília do passado.

Em uma parte do jardim, há um lago com um pequeno gazebo cujo chão, em parte, era composto de vidro grosso e por onde, imagino, era possível ver os peixes que passavam por baixo. Atualmente, está exposto neste gazebo o Projeto O Prazer do Percurso – Um Passeio pela PaisagemHistórica de Botafogo, propmovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa para assinalar os 200 anos da chegada da família imperial ao Rio de Janeiro (1808-2008).

Foi passeando por lá que aprendi que o nome do bairro, Botafogo, é originado de João Pereira de Souza Botafogo, antigo proprietário de uma fazenda que ia da Praia de Botafogo até a Rua São Clemente. Mais informações em http://www.amabotafogo.org.br/origem.asp

Imperdível 1: a garagem da casa e seus carros antigos;
Imperdível 2: o café expresso com bolo de cenoura no Café Cristóvão.

É interessante fazer uma visita virtual à casa, no próprio site, onde é possível conhecer a história da casa, a relação das peças importantes e outros detalhes. Assim, pode-se dispensar os headphones já que, nem sempre, a visita é guiada, mas sim, acompanhada por um guarda.

O jardim funciona diariamente das 8 às 18h e, o museu, de 3ª a 6ª feira, das 10 às 18h, e aos sábados, domingos e feriados das 14 às 18h. O ingresso custa R$ 2,00.
Seguem algumas fotos :

Rui Barbosa
Quarto
Detalhe da Mesa de Cabeceira
Chaise
Cadeira de Balanço
Escrivaninha
Relógio de Parede
Benz
Vitória
Landô
Cupê
Ciao!

Férias no Rio de Janeiro

Ciao!

Este ano, resolvi passar as férias no Rio de Janeiro. Percebi que moro em uma cidade repleta de atrações que raramente visito ou, até mesmo, que nunca visitei.

São museus, restaurantes, jardins, praias, montanhas, enfim, belezas arquitetônicas, riquezas naturais, delicias gastronômicas, que estão aí, todos os dias, e passamos correndo sem percebê-las, sem sequer notá-las.


Então, fica a dica : que tal ir ao Museu de História Nacional, dar uma chegada no Palácio Tiradentes, uma ida ao Paço Imperial, um passeio até a Ilha Fiscal? Ou talvez uma passada na Confeitaria Colombo, uma corrida na Pista Cláudio Coutinho, uma conferida nos Centros Culturais dos Correios e do Banco do Brasil?


Bom proveito!
Ciao!